quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Viveeer!


Achei que o luto fosse durar mais. Achei que as lágrimas não secariam.
Mas fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão.
Eu estou viva, muito viva!
Sinto meus poros respirando, o sangue correndo, o ar, a chuva e o sol.
Vem, vida, eu quero viver você!
To deixando tudo que é ruim pra trás. Até o Inferno Astral eu mandei pro Quinto dos Infernos, junto com todas as pessoas que colaboram para ele!
Seu Inferno Astral é você quem faz,e o meu não vai acontecer!
Eu quero sair, quero viajar, quero ver e rir com minhas amigas, quero conhecer gente nova, quero sorrir, quero pular, quero trabalhar, querome emocionar, me apaixonar de novo, de novo e de novo. Quero viver!
Sem arrependimentos, nem remorsos.
O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
Quero esquecer minhas decepções, quero apagar os borrões.
O coração sara e cicatriza com boas risadas e amigos!
Eu quero, eu vou e eu posso!
Vou viver e não ter a vergonha de ser feliz!

Um comentário:

  1. Que bom poder ler isso, vindo de você!

    Às vezes a vida prega peças, mesmo. Faz a gente se doar por inteiro a uma causa. Nos apresenta um outro alguém e o tempo se encarrega de fazer dele uma parte de nós. E, então, a gente gosta. E por gostar demais, aquela ideia se torna muito cômoda e intocável.

    Parece até que a vida tá de brincadeira quando resolve mexer no que tava quieto, bagunçar aquilo que parecia intocável.

    E quando aquele alguém vai embora e leva junto uma parte sua, é preciso ter força. Não para esquecer, julgar ou odiar. Mas, sim, ter forças para se reinventar, para preencher aquele espacinho que agora sobra.

    Eu acredito que nada acontece por acaso. Se algo em que você se apoiava é tirado de você, é para que possa descobrir outras formas lindas de viver que existem. Porque existem.

    Você ainda tem muito o que curtir nesse momento e tenho certeza de que vai saber aproveitar!

    Eu te desejo muita força nessa sua fase e que, graças ao ocorrido, você possa descobrir novas cores e sabores da vida.

    Grande beijo, Gabizinha!

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