quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lidando com a carência - Parte II - A fome

                                                 
Carência é um assunto que rende horas de papo entre azamiga, não é mesmo?
Eu voltei aqui pra dar continuidade, mas sobre uma outra coisinha que essa desgraçada nos desperta: fome.
Ou vontade de comer também.
Pois é, minhazamiga, além de deixar você tristonha e se sentindo a última das mal amadas, a carência ainda quer te deixar com alguns quilinhos a mais.
Eu não sei vocês, mas quando eu tô carente fico morrendo de fome. E vai o que tiver na frente.
As ditas "chocólatras" vão correndo tentar saciar a carência com uma barra inteira de chocolate. Pessoas mais rústicas como eu vão lá e vão comer dois pratos de vaca atolada. 
Daí que a gente comeu a geladeira, o freezer, fogão e o que aconteceu?
Parece que passou né... 
Ficamos tranquilas, relaxadas, de barriguinha cheia. Que lindo!
MAAAAAAAAAAAAAAS, a carência volta e a fome volta junto!
É um ciclo vicioso, sabe.
Então, minhazamiga, não adianta a gente comer dois quilos de vaca atolada, lanche do Mc, chocolate, comer um peru de Natal inteiro porque isso não vai acabar com a sua carência.
Muito pelo contrário, você vai ficar aí, carente e cheia de remorso, porque sua calça não tá fechando nem com reza braba!
Adianta se matar de comer? Não. Não adianta.
Adianta ligar pra aquele seu ex que é só estalar os dedos que ele vem correndo? Não, não adianta e vai te dar ainda mais dor de cabeça.
Uma vez eu ouvi nesses programinhas da rádio Mundial, muito interessantes aliás, uma psicóloga especialista e terapia holística e sei lá mais o que, falando que quando vem essas fomes repentinas após algum sentimento intenso, é que a gente tá tentando neutralizar o sentimento. Não entendeu? Explico.
Supomos que você tá muito triste. Muito mesmo. Daí você vai lá e come um imenso pedaço de torta de chocolate. No seu subconsciente, você não comeu um pedaço de torta, você comeu sua tristeza. De forma que você vai tentar digerir a mesma, no processo de digestão que seu organismo terá para digerir a torta. Mas, nessa atitude, muitas vezes nos causamos problemas digestivos, porque o sentimento = comida foi mal digerido.
Outras vezes, a gente come a torta, o subconsciente reconhece na torta a tristeza e de repente parece que a tristeza passou. É a falsa ideia de digestão do sentimento. Mas depois que essa sensação passar a tristeza volta.
Eu não sei se isso é um fato, ou uma teoria, mas que faz muito sentido, pelo menos pra mim, isso faz!
Tá, agora vamos ser práticas: tô carente, bateu aquela fome de carência master.
Respira, conta até 1000, porque 10 é impossível, néam?
Mas respira colega, tenta entender o que tá se passando com você. Se for fome de verdade, vai lá e come sem culpa. 
Mas se for ansiedade e a falsa impressão que a comida vai resolver o vosso pobrema, não coma. Tenta compreender o que você fez na sua vida pra que aquilo estivesse acontecendo. É um exercício diário e ajuda bastante. Mas se não funcionar, reza! Reza bastante que uma hora a luz aparece...rs

É isso aí, minhazamiga. A gente vai trocando figurinha por aqui!
Beijos e fiquem com Deus!

Um comentário:

  1. "pessoas rústicas como eu..." tem aqui uma pitada de comédia né Gabi?! Mas é isso aí não deixa a "Caren" te dominar, porque a guria é melindrosa e re-mexe em tudo quanto é canto da gente, se tiver que mudar a decisão força mas que não seja pela carência que é apenas visita passageira daquelas invadem sua sala com muita bagagem, neste caso a fome...bjs

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