sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Os anjos dizem amém

Ela olhou pro rosto dele, aquele rosto tão lindo angelical e... Meu Deus! Estava perdidamente apaixonada!
Mas do que isso.. Ela o amava!
O amava tanto que jamais havia imaginado que pudesse amar tanto assim depois de ter levado tantos tombos em matéria de amor. Mas aquele amor que havia nascido por ele não era um amor qualquer.
Ela encontrava nos olhos dele todas as respostas do mundo e toda a serenidade que precisava. E ao mesmo tempo ali, naqueles mesmos olhos haviam um vulcão flamejante.
Aquele amor era algo que ela jamais havia experimentado, diferente de tudo que ela achava que era amor. Ela era feliz por amar daquela maneira, posto que achava que havia sido condenada a amores mornos e complacentes.
E a cada olhar, cada sorriso, cada gesto, ela nutria mais e mais seu amor por ele. E sentia-se feliz quando ele sentia que era amado. Ele merecia todo o amor do mundo. Ele era um anjo, um anjo lindo que merecia todo cuidado para não ser machucado. Ela se entristecia ao pensar que um dia alguém o fez derramar lágrimas de tristeza daqueles olhos tão lindos, como alguém poderia ser capaz disso?
Prometeu a si mesma que faria de tudo para que ele nunca derramasse lágrimas de tristeza por ela. Queria fazê-lo feliz. Queria vê-lo sorrir. Aquele sorriso mais gostoso que ele tinha. Queria ver seus olhos tão belos brilhando de felicidade o tempo todo se possível.
Ele merecia tanto ser feliz. E da parte dela, já fazia tudo que podia para que risadas e sorrisos fossem absolutos.
No abraço dele ela se encaixava perfeitamente, e ali adormecia no seu sono mais delicado e perfeito.
Todas as palavras que ele dizia, toda paciência que ele tinha em explicar a ela que ela era a única agora, que não havia mais ninguém, tudo que ele fazia a encantava.
O jeito como ele a queria perto de si, como trazia o corpo dela, junto ao seu, de maneira tão sutil e delicada, o jeito como os lábios se tocavam, era quase um ato sagrado, onde todas as palavras do mundo eram desnecessárias.
A forma com que os dedos se entrelaçavam, fazendo um sinal cálido e simples, que traduzia tudo aquilo que sentiam. Estavam juntos. Era assim que se sentiam. E não precisavam de rótulos, nomenclaturas, alianças ou qualquer coisa que comprovasse que estavam juntos. Eles sabiam da profundidade daquilo tudo e era o que bastava.
Não precisavam de juízes, nem de leis. Eram eles por eles mesmo, e o amor pelos dois.
Juntos. Era assim que estavam.
O amor crescia a cada dia. E os anjos dizem amém!

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