segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ah, o Amor...

Aquele sorriso levemente fechado, aquele sorriso que não é preciso nem mostrar os dentes pra ser real e sincero. Aquele olhar tão próprio, aquele jeito de olhar. Aqueles olhos tão convidativos.
Todos os motivos para fazê-la suspirar e delirar nas nuvens que ele traz consigo.
O jeito como ele segurava a mão dela no cinema, como fazia com que ela se sentisse querida e importante em qualquer lugar que estivessem.
A maneira como fala com ela, como demonstra interesse e preocupação em cada palavra, cada ação, por mais pequenina que pareça.
A paciência que tem com ela... E que paciência! Ele poderia simplesmente dizer grosserias, virar as costas, deixá-la falando sozinha, seu bruto e cortar. Mas não, ele e sua paciência de um monge, com a delicadeza de um príncipe e os cuidados de um cavalheiro não a entristecem com palavras ásperas e gritos desagradáveis.
As vezes ele parece de mentira. As vezes parece um anjo.
E ela pensa " Não, será que ele é assim mesmo? Não é possível!", e ele prova mais uma vez que é real, com seus gestos e cuidados, seus mimos e carinhos. Sim, ele é real.
É o mais próximo de um Príncipe Encantado que ela já chegou. Não que ele seja um Príncipe Encantado.
Ele tem defeitos, não é perfeito. Comete erros, tropeços. Mas e daí?
Príncipes Encantados não existem neste mundo. E se ele é o mais próximo disso, então eu diria que ela deveria erguer as mãos para o Céu.
Muito embora ele seja cobiçado um pouco a mais do que ela gostaria, mas fazer o que?
Não tem como não olhar pra ele.
E ela que pensou que fosse demorar pra se apaixonar de novo... Mas bastou ele aparecer, ele e aquela aura colorida e mágica, que tudo mudou. Paradigmas foram quebrados, regras jogadas fora, convenções apagadas e o tempo esquecido.
Não há nada mais bonito quando o silêncio e os olhares reinam entre eles.
E a sós, eles dizem sem falar uma palavra sequer, tudo que vai em seus corações e no mais profundo de suas almas...
Ah, o Amor...

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